O munda infantil dos artistas espanhóis



Que mundo maravilhoso e enigmático não era aquele dos artistas espanhóis. Cheio de cores, formas inusuais, gestos inaugurais e traços surpreendentes. Mas o mais curioso ao pensar nos maiores artistas espanhóis do século XX, é perceber o quão distante, sua arte, muitas vezes parece estar daquele sentimento corrente, que associa o espanhol à figura do machão.

Quem ao vislumbrar esses trabalhos de Gaudí, Miró e Picasso, respectivamente, não encontra neles um quê de infantil, primitivo e rude no sentido inábil, frequentemente atribuído à criança que ensaia livremente a representação do mundo?


Mesmo Picasso, protótipo da fama espanhola aqui, quando expõe sua masculinidade na face feminina, (observem bem o rosto da figura) parece o fazer como uma daquelas crianças que pixa as portas dos banheiros incessantemente com a mesma figura.


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